COMPARTILHANDO ALGO QUE APRENDÍ HÁ ALGUM TEMPO ATRÁS... EM UMA DE MINHAS DEVOCIONAIS NUMA IGREJA EM QUE PREGUEI, DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO...
TEXTO: MATEUS 6:5-8.
INTRODUÇÃO: Vivemos dias superficiais e por isso devemos buscar agir com transparência e verdade nas mais diversas situações. As coisas simples do dia a dia revelam o caráter da humanidade individualista e materialista, exibicionista por natureza e competitiva por opção do mundo capitalista, cada um na sua busca de superação tenta expor de forma marcante seus pontos fortes, suas supostas qualidades, enfim é a lei da sobrevivência no mundo pós-moderno. Já há algum tempo a aparência fala alto, e a eloqüência se destaca. Na cultura grega romana, o exibicionismo também ocupava lugar de destaque, a retórica, os costumes, os títulos, as leis e seus cumprimentos revelavam as obras e a conduta, como argumento de fidelidade a Deus, em contrapartida, também revelava o caráter dos homens que se julgavam superiores aos demais.
ELUCIDAÇÃO: O texto revela em si a simplicidade do Evangelho de Cristo, a naturalidade com que ele expõe os mais complexos problemas existenciais do homem, naquela cultura tão cheia de formas e normas, ele viu e destacou a sistemática da oração genuína, pura e cristalina. Deixou-nos o modelo da oração singular e individual, nos ensinou que a hipocrisia não faz parte do caráter cristão. No versículo 5, ele inicia seu sermão nos ensinando a fugir do padrão hipócrita da época, quando os fariseus, oravam em pé nas sinagogas e nas praças, atraindo para si as atenções, afirmando que os tais já receberam a tal recompensa que procuravam o reconhecimento público. No versículo seguinte e nos demais ele nos deixa um belíssimo ensinamento. De que não há hora, lugar, platéia, discurso, repetições, apelações, rezas, títulos que substituam a integridade da oração verdadeira, que é fruto de uma adoração genuína e individual, reconhecendo Deus, como nosso Pai em seus atributos incomunicáveis de onipotência, onipresença e onisciência.
O CORAÇÃO DO HOMEM É REVELADO NA ORAÇÃO SINCERA A DEUS.
O QUE SE REVELA NA SUA ORAÇÃO?
I) REVELA INTEGRIDADE?
No versículo 5, do texto, percebemos numa exposição profunda que os anseios do coração do homem são revelados nas suas orações e atitudes. Cristo faz uma alusão bastante enfática da conduta hipócrita dos fariseus, que tinham o hábito de serem presunçosos e arrogantes no seu muito falar, usando sua posição de destaque, ficando em pé nas praças e sinagogas, buscando o reconhecimento daqueles que os assistem.
O contexto traz a palavra orar com o objetivo de pedir, rogar, suplicar. Ou seja, a oração deles não expressava visivelmente esse caráter cristão de humilhação. Alguém que suplica não ostenta arrogância, visto que está ali pedindo algo.
Aplicação: Como cristãos devemos entender que sempre que quisermos falar com Deus carecemos entender a nossa condição de miseráveis pecadores, ainda que remidos, mas réus confessos pelo pecado que nos afasta diariamente da presença de Deus e que apenas em humilhação nos reconciliamos com o Pai através da oração, e essa não pode ser fingida.
II) REVELA INTIMIDADE?
No versículo 6 e 7, vemos Cristo nos deixando um padrão de busca pela intimidade com o Pai, e esta é adquirida em oração e adoração individual e na maioria das vezes em secreto, quando somos intimamente tocados pela onipresença de Deus em sua imanência comunicada a nós, através do Espírito Santo que em nós agora habita. Naquele contexto, as luzes apagadas e o silêncio apresentavam-se opostas a cultura grega romana que ensinava o culto à aparência e eloqüência da exegese e suas falácias. Cristo nos ensina que nossa oração deve revelar nossa individualidade, nosso coração, nossa essência de adorador que conhece sua posição de servo, não usando de vãs repetições, rezas, palavras soltas ao vento, mas racionais, inteligentes, pessoais e sinceras.
II) REVELA SUA NECESSIDADE?
Neste versículo vemos a necessidade da oração que agrada a Deus, aquela que demonstra o desejo, o anseio, o objetivo da oração, a integridade e a intimidade daquele que ora com sinceridade. Que reconhece o que precisa e conhece quem pode lhe assistir nas suas fraquezas. Nosso Deus de fato sabe do que necessitamos, contudo nosso reconhecimento é necessário para revelar seu Senhoril nas nossas vidas e também para crescermos em intimidade e amor para com Ele.
CONCLUSÃO: O homem carece de integridade. Ser íntegro é ser você mesmo quando ninguém está por perto. E Cristo nos deixou esse exemplo maior de submissão irrestrita ao Pai, que mesmo sendo Deus, não teve por usurpação o Ser igual a Deus, mas antes se humilhou vindo ao mundo na condição de servo. O homem também precisa ter intimidade com Deus para ser adorador verdadeiro, conhecer e ser conhecido. Portanto, busquemos a oração como o aperfeiçoamento da nossa santidade em Cristo, como atributo da nossa necessidade diária.
Como afirmou um amigo:
"Somos instáveis como o vento,
"Somos instáveis como o vento,
frágeis como a teia de aranha, volúveis como a água,
Não podemos depender de nossas qualidades naturais
ou de nossas aquisições devemos perseverar na
pedra angular de nossa esperança para
completarmos a carreira que nós foi dada.
Portanto, com ousada confiança,
prossigamos em direção ao futuro
que ainda desconhecemos".
Aprendendo com o mestre,
"Não há Mestre como ele,
"Não há Mestre como ele,
experimentado na dor e em meio a essa dor
recitava poesias de amor a humanidade, com o seu próprio
sangue pintou um quadro de salvação eterna.
Ele é o Mestre dos Mestres".
A Ele pois toda a glória e honra!!!
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