"O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo".
(PV 28.26)O silêncio é uma arte perdida. Nestes dias corridos e barulhentos, qualquer pausa que promova meio segundo de ausência sonora é constrangedora.
Talvez por isso em alguns ambientes nem há mais sermões religiosos ou juridicos, sem uma música de fundo - uma possível tentativa de eliminar os terríveis momentos de silêncio entre uma frase e outra do locutor! Outros diriam que é mais uma estratégia de manipulação emocional, eu prefiro afirmar que trata de momentos de relaxamento e atenção profunda, em que a música no fundo pode ser um efeito facilitador ou complicador, para a absorção daquilo que se quer transmitir. No meu caso particularmente, amo música, e acredito que uma bela musica tocada ao fundo de um precioso discurso é imprescindível e revigorante, e nos eleva mais além, daquilo que o silêncio absurdo do lugar nos permitiria ouvir, além dos ruídos comuns.
O ponto é que o silêncio se torna cada vez mais distante de nós. Pois o mundo real hoje é muito barulhento. E de fato, até mesmo quando estamos sozinhos, sem a presença de pessoas ao nosso redor, ou próximas a nós, ainda assim, são raros nossos momentos silenciosos, sempre tem um som ligado, ou uma tv. E como alguém já disse, precisamos saber silenciar e apreciar o som ensurdecedor e perscrutador do silêncio que nos cerca, para ouvirmos um pouco nós mesmos, e a voz de Deus.
A dificuldade reside no fato de que este fenômeno chamado silêncio, que não apenas acontece fora de nós, mas nos ambientes à nossa volta, e também em nós. Na era da "democratização" do espaço público, quando todos têm "voz", ninguém quer ficar calado, todos têm direito de falar, poucos são os que se calam, e quando se calam, assim o fazem por depreciação do prazer de estar em silencio, mas por "obediencia" irrestrita ao chefe na empresa, ao mestre na escola, ao pai, até ao amigo que não suporta ouvir algo que possa confrontá-lo, e esse silencio embora, aparentemente confortável para os seus ouvintes, é extremamente maléfico e feroz a conveniencia da .autenticidade do locutor.
A famosa liberdade de expressão que não deve ser expressa, para não atingir aos ouvidos sensiveis do homem que não suporta ficar em silencio por alguns instantes para ouvir o que o mundo e os outros têm a dizer a respeito do que lhes parece imprescindível.
Talvez por isso em alguns ambientes nem há mais sermões religiosos ou juridicos, sem uma música de fundo - uma possível tentativa de eliminar os terríveis momentos de silêncio entre uma frase e outra do locutor! Outros diriam que é mais uma estratégia de manipulação emocional, eu prefiro afirmar que trata de momentos de relaxamento e atenção profunda, em que a música no fundo pode ser um efeito facilitador ou complicador, para a absorção daquilo que se quer transmitir. No meu caso particularmente, amo música, e acredito que uma bela musica tocada ao fundo de um precioso discurso é imprescindível e revigorante, e nos eleva mais além, daquilo que o silêncio absurdo do lugar nos permitiria ouvir, além dos ruídos comuns.
O ponto é que o silêncio se torna cada vez mais distante de nós. Pois o mundo real hoje é muito barulhento. E de fato, até mesmo quando estamos sozinhos, sem a presença de pessoas ao nosso redor, ou próximas a nós, ainda assim, são raros nossos momentos silenciosos, sempre tem um som ligado, ou uma tv. E como alguém já disse, precisamos saber silenciar e apreciar o som ensurdecedor e perscrutador do silêncio que nos cerca, para ouvirmos um pouco nós mesmos, e a voz de Deus.
A dificuldade reside no fato de que este fenômeno chamado silêncio, que não apenas acontece fora de nós, mas nos ambientes à nossa volta, e também em nós. Na era da "democratização" do espaço público, quando todos têm "voz", ninguém quer ficar calado, todos têm direito de falar, poucos são os que se calam, e quando se calam, assim o fazem por depreciação do prazer de estar em silencio, mas por "obediencia" irrestrita ao chefe na empresa, ao mestre na escola, ao pai, até ao amigo que não suporta ouvir algo que possa confrontá-lo, e esse silencio embora, aparentemente confortável para os seus ouvintes, é extremamente maléfico e feroz a conveniencia da .autenticidade do locutor.
A famosa liberdade de expressão que não deve ser expressa, para não atingir aos ouvidos sensiveis do homem que não suporta ficar em silencio por alguns instantes para ouvir o que o mundo e os outros têm a dizer a respeito do que lhes parece imprescindível.
Quando criei esse meu blog, meu objetivo foi exatamente falar aqui coisas que habitualmente percebo, de formas metafóricas, com linguagens usuais, daquilo que faz parte do meu cotidiano, sem agredir ou denegrir a imagem de alguém, e isso me faz muito bem, porque me permite ajudar pessoas que na maioria das vezes não têm com quem compartilhar um problema comum, um trauma, uma vivencia, uma experiencia boa ou ruim, uma sensação de desleixo, descuido ou descaso, sofrido ou provocado por ele ou pelo o outro, uma via de mão dupla, eu me conserto e vc se conserta, naquilo que percebermos de estranho em nós mesmos, naquilo que nos indigna.
Assim como em todas as minhas outras publicações, o silêncio por mais eloquente que seja em algumas circunstancias e em alguns momentos, deve ser um instrumento de harmonia e profunda contrição, que te eleve até o mais profundo do seu encontro com Deus e com você mesmo. O silencio permite-nos uma reavaliação peculiar e entrigante dentro de nós, sob a ótica da avaliação pessoal, do que precisa ser mudado em mim mesmo, que conduta precisa ser repensada e transformada, que sonho que se desfez diante do realismo frio de alguém que te julgou por um instante só, uma recauchutagem dos seu mecanismo de defesa contra a baixo estima e todos os ardis do inferno para paralisá-lo.
Estar em silencio eu diria éum momento ímpar com o Criador, pensar, repensar, avaliar, reavaliar, analisar as minucias e os detalhes dos seus gestos, palavras e erros ou acertos, só te garantirão uma coisa, seu crescimento pessoal, longe do barulho que as vezes nos afastam daquilo que precisamos cultivar, nosso jardim secreto de intimidade com Deus. Ouse ficar sozinho(a). Entre no seu quarto, tranque a porta, e invista tempo em você mesmo(a), realize-se superando seus medos e inseguranças juvenis, o escuro não reproduz mais sombras perturbadoras, pois a luz de Jesus ao seu redor tornará suas trevas em luz. No seu silencio, Deus fala, pare de tagarelar para ouvi-lo!