Logo ao nascer, alguém escolhe para nós um nome que nem sempre é o que gostaríamos de ter, em seguida, escolhem nossas roupas, nossas cores, nossos objetos, nossa primeira escola, nosso quarto, nossos brinquedos, ... escolhas que nem sempre são nossas!!!
Depois passamos a fazer algumas pequenas escolhas e logo vamos nos identificando com o mundo e sua diversidade, aí essas escolhas passam a influenciarem algumas das nossas decisões, nos vemos refletidos em nossas roupas, nos nossos cheiros, na nossa comida, no nosso gosto, no filme que vemos, na música que ouvimos, no curso que escolhemos para fazer na faculdade...
Aí chega a fase das escolhas mais sóbrias em que percebemos que nem tudo que escolhemos de fato nos pertence como nossos amigos, amores, desejos e cores...
descobrimos que não somos o que necessariamente possuímos, nem gostamos apenas do que temos, assim percebemos que as escolhas se fundem e se separam num complexo gigante, que extrema oportunidades, perdas e conquistas que nem sempre nos levam a um lugar de descanso, serenidade, realização.
A vida é repleta de escolhas entre o certo e o errado, ou aquilo que conhecemos como tal, entre o belo e feio, entre o doce e o amargo, entre o azul do céu e o infinito, mas na íntegra não nos satisfazemos com o que posuímos, o que é do outro costumeiramente pode nos atrair e nos fazer caminha beirando o precípicio, por isso precisamos urgentemente ter cuidado com cada uma dessas escolhas, até uma simples palavra mal digitada ou mal empregada pode nos render dissabores terríveis, portanto retenha firme suas convicções, olhando fixamente para seu alvo.