Assédio sexual às crianças na net...
Vivemos dias de tamanha independência infantil...
O assédio sexual às crianças na internet está a preocupar os pais e educadores, sobretudo os que não dominam as novas tecnologias ou não têm tempo útil dedicado à educação dessas crianças e adolescentes.
"Muitos dos pais ainda não estão conscientes do que se passa, nem sonham a que sites acessam os filhos", disse ontem António Amaral, vice-presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais.
Esta preocupação assenta em dados como os de um estudo efectuado com alunos dos 6º e 9º anos do Colégio de São Miguel, em Fátima. Nove por cento dos inquiridos foram abordados por desconhecidos na net com conversas de cariz sexual. Informação que vem ao encontro da revelada ontem pelo CM, que aponta para a existência de 30 mil vítimas (5% dos utilizadores com dez a 15 anos). E um relatório encomendado pelo MySpace indica que 13% dos jovens já recebeu solicitações sexuais on-line. Destes, 80 % têm entre 14 e 17 anos.
Nos EUA, uma pesquisa demonstrou que 32% dos adolescentes foram contactados por estranhos, dos quais 7% se sentiram assediados. Na União Europeia 54% dos pais receiam que os filhos sejam vítimas de assédio na net."
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in CM online, 05-3-2009
Esta preocupação assenta em dados como os de um estudo efectuado com alunos dos 6º e 9º anos do Colégio de São Miguel, em Fátima. Nove por cento dos inquiridos foram abordados por desconhecidos na net com conversas de cariz sexual. Informação que vem ao encontro da revelada ontem pelo CM, que aponta para a existência de 30 mil vítimas (5% dos utilizadores com dez a 15 anos). E um relatório encomendado pelo MySpace indica que 13% dos jovens já recebeu solicitações sexuais on-line. Destes, 80 % têm entre 14 e 17 anos.
Nos EUA, uma pesquisa demonstrou que 32% dos adolescentes foram contactados por estranhos, dos quais 7% se sentiram assediados. Na União Europeia 54% dos pais receiam que os filhos sejam vítimas de assédio na net."
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in CM online, 05-3-2009
O que a gente não pode esquecer é que, como afirmou a a delegada Helen Sardenberg, “o computador pode ser uma arma, e os pais não têm noção do que essa máquina representa nas mãos de uma criança sozinha. A internet dá acesso a um mundo de relacionamentos para os quais a criança ainda não está preparada”.
No século XXI, surge uma nova geração que tem contato com a web desde o ventre de suas mães, criando mais afinidade com o mouse do que com o lápis. Diante desse cenário e vislumbrando tornar os relacionamentos dinâmicos e reais, a internet desenvolveu algumas características próprias para esse meio de comunicação, algumas benéficas e outras extremamente maléficas.
Uma das particularidades da internet é a instantaneidade, que fez surgir uma nova linguagem: o internetês, que permite uma comunicação rápida e de forma eficaz. A linguagem da internet almeja encurtar vocábulos e representar sentimentos e expressões corporais, porém nenhuma dessas abreviações encontram-se descritas na lista de termos oficiais da língua portuguesa culta nem na própria valorização dos hábituais circulos familiares que antes eram tema central para a formação das crianças para a transição para a fase da adolescencia.
O caso tem trazido tamanho desconforto aos educadores, que na maioria tentam fazer o papel de pais, formadores de opinião, mestres e agora também assistentes sociais e psicologos intinerantes, pois eles melhor do que ninguém sabem os malefícios que a internet e tecnologia podem importar para a composição desajustada do seio familiar que por ora está desvalorizado e desorganizado.
Porém, estudos têm mostrado que o internetês é muito semelhante à linguagem falada e que é dispensável qualquer preocupação excessiva, apesar de reproduzir jovens com um vocabulario e escrita palpérrimos. O novo código, também, preocupa os pais que não querem as redações das crianças influenciadas por essas abreviações. Por isso, fica um alerta para que pais, profissionais da educação e mídia incentivarem a leitura, para que haja interação com a língua escrita e leitura de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
Porém, estudos têm mostrado que o internetês é muito semelhante à linguagem falada e que é dispensável qualquer preocupação excessiva, apesar de reproduzir jovens com um vocabulario e escrita palpérrimos. O novo código, também, preocupa os pais que não querem as redações das crianças influenciadas por essas abreviações. Por isso, fica um alerta para que pais, profissionais da educação e mídia incentivarem a leitura, para que haja interação com a língua escrita e leitura de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
Inadmissível é não ensinar a norma culta para o contexto necessário ao seu uso. Revistas em quadrinhos como a do Chico Bento, personagem que falava e fala como pessoa da roça, faz parte de um universo cultural que não afetou a infância de ninguém. Ajudou, sim, a entender o multiculturalismo, ou seja, as diferenças culturais que têm que ser entendidas em sua própria instância. Tudo depende da forma com que se usa tal prática.
60% das crianças mentem sobre informações pessoais na web
Cerca de 70% das crianças entrevistadas admitiu que nunca conta a verdade aos pais sobre suas atividades online, e surpreendentes 83% confirmaram que já fizeram algo de rude ou inapropriado enquanto navegavam na web, sendo os meninos duas vezes mais propensos a isso do que as meninas.
Além disso, mais de 45% afirmaram que às vezes são mais felizes online do que na vida real, e 47% declararam que se comportam de maneira diferente no computador do que o fazem offline. “Ficamos chocados pelo número de riscos existentes para os jovens que estão online. Sabemos que comportamentos seguros na internet são ensinados nas escolas e por outras organizações como nós, entretanto os adolescentes parecem incapazes de reconhecer os riscos por si mesmos”, disse Peter Bradley, representante da Kidscape.
“Esses dados sugerem que as crianças enxergam o ciberespaço como algo separado do mundo real e um lugar no qual podem explorar partes de seu comportamento e personalidade que provavelmente não poderiam exibir na vida cotidiana. Não podemos permitir que o mundo virtual seja um lugar mais feliz do que a vida real, caso contrário estaremos criando uma geração de jovens que não se encaixam adequadamente na sociedade” apontou Bradley.
Amigos virtuais
Enquanto isso, uma pesquisa da Kaspersky revelou que 43% dos usuários possuem pelo menos um amigo online que nunca viram pessoalmente. Outra pesquisa da EU Kids Online destacou que 15% das crianças entre 11 e 16 anos já trocaram mensagens de conteúdo sexual, enquanto 5% admitiu ter sofrido bullying na web. A EU Kids Online mostrou também que 49% dos pais cujas crianças navegam na internet a partir de dispositivos móveis não sabem o tipo de material acessado por elas.
A Kaspersky lançou um website específico que contém conselhos e materiais de ajuda para pais, responsáveis e crianças sobre segurança na internet. “Proteger os jovens online significa conversar com eles sobre os perigos e dá-los confiança e controle necessários para que possam navegar com de maneira prudente”, disse Malcom Tuck, diretor da Kaspersky Lab do Reino Unido.
Não sei o que você pensa sobre isso, mas não devíamos nos espantar com os altos índices de pedofilia e prostituição infantil que absurdamente toma conta dos horários televisivos e jornalisticos, numa era tecnologica como essa, em que a maioria dos pais não tem tempo para seus filhos, o computador tem tido prioridade na vida de muitos pais e filhos, que para suprir suas ausencias, compensam os filhos com esse brinquedinho inofensivo que nada mais é do que uma bomba relógio, e permite com que vários estranhos adentrem à rotina de suas vidas e sutilmente façam o que eles não tem tempo, educar seus filhos, com sua linguagem própria, envolvida numa rede de mentiras e descobertas pelo mundo novo e desconhecido, se os adultos, já não conseguem se desvencilhar das artimanhas dessa brinquedoteca virtual, calcule essas crianças on ou off line, o que não podem fazer, e aonde não podem ir, sem seus valores formados, sem senso de justiça, enfim sem personalidade e caráter definido, particularmente acredito ser algo de tamanha irresponsabilidade e ignorancia, permitir com que crianças e até adolescentes tenham seus próprios computadores no quarto, e naveguem sozinhos, em meio a tantos abusos que vimos diariamente vitimados pelas redes sociais na internet, acho que essas deveriam ser atitudes isoladas e quase extintas, mas ao contrário cada vez mais ganha espaço no seio familiar, familias inteiras que são atingidas pela falta de estrutura e preparo que essas crianças tem ao se envolverem tão intimamente e diariamente com a internet, gerando depois tamanho desconforto em face a problemas que poderiam ter sidos evitados, se os pais tivessem agido com a cautela devida.
Não sei o que você pensa sobre isso, mas não devíamos nos espantar com os altos índices de pedofilia e prostituição infantil que absurdamente toma conta dos horários televisivos e jornalisticos, numa era tecnologica como essa, em que a maioria dos pais não tem tempo para seus filhos, o computador tem tido prioridade na vida de muitos pais e filhos, que para suprir suas ausencias, compensam os filhos com esse brinquedinho inofensivo que nada mais é do que uma bomba relógio, e permite com que vários estranhos adentrem à rotina de suas vidas e sutilmente façam o que eles não tem tempo, educar seus filhos, com sua linguagem própria, envolvida numa rede de mentiras e descobertas pelo mundo novo e desconhecido, se os adultos, já não conseguem se desvencilhar das artimanhas dessa brinquedoteca virtual, calcule essas crianças on ou off line, o que não podem fazer, e aonde não podem ir, sem seus valores formados, sem senso de justiça, enfim sem personalidade e caráter definido, particularmente acredito ser algo de tamanha irresponsabilidade e ignorancia, permitir com que crianças e até adolescentes tenham seus próprios computadores no quarto, e naveguem sozinhos, em meio a tantos abusos que vimos diariamente vitimados pelas redes sociais na internet, acho que essas deveriam ser atitudes isoladas e quase extintas, mas ao contrário cada vez mais ganha espaço no seio familiar, familias inteiras que são atingidas pela falta de estrutura e preparo que essas crianças tem ao se envolverem tão intimamente e diariamente com a internet, gerando depois tamanho desconforto em face a problemas que poderiam ter sidos evitados, se os pais tivessem agido com a cautela devida.