Após 4 horas de cirurgia, voltei p quarto do hospital, desacordada, e depois de um tempo fui despertando, a primeira pessoa q vi foi minha mãe, depois meu marido, depois meus pastores, Rita e Renê, depois chegaram meu pai, Valéria, Josinaldo, Amanda, Guilherme, Juininho, e depois ficava entrando e saindo enfermeiras... depois lembro q chegou minha irmã Roberta, q ficou comigo direto no hospital, ela e minha mãe, minhas duas colunas... e também Renata e Valéria, minhas outras duas colunas...
Passei oito dias internadas na Santa Clara, dias muito difíceis p mim, e p quem tava junto, vomitei 7 dias consecutivos, um liquido preto horroroso... ensopava os lençóis, uma agonia, me davam banho, me trocavam, quando menos esperava vomitava novamente... e aí tomava banho na cama, trocavam os lençóis, me arrumavam... mas não demorava muito e tudo se repetia... como se não bastasse, em virtude do soro q não parava, urinava muito, nos primeiros dias estava com sonda, mas depois tinha q levantar... também meus braços ficaram super machucadas, tomei ao todo nos oito dias de internação, 42 soros fora as 4 doses de injeção a cada 6 horas, quando perdiam a veia do soro era um suplicio para reencontrá-la...
Até o 2 º dia do pós operatório, não havia entendido ao certo o que havia acontecido, sabia que estava cirurgiada mas até então não sabia do quê... via todo mundo meio triste, mas não entendia, exceto minha mãe que sempre foi positiva e sorridente, ela me fazia sorrir...
Foi quando nessa manhã desse dia, um dos médicos que fizeram a cirurgia, entrou no quarto p conversar, ele era ginecologista, muito simpático e seguro, começou me falando, que eu era jovem, bonita e abençoada, que Deus havia me dado um grande livramento, e que se tivessem demorado para me abrirem eu não teria sobrevivido, porque quando me abriram, eu estava cheia de pus, retiraram meu apêndice, e minhas trompas, elas estavam completamente comprometidas, se desmanchavam, ele relatou que isso havia lhe impressionado muito, que limparam os demais órgãos e que a partir de agora, o sonho da maternidade na minha vida poderia acontecer de duas formas, fazendo uma inseminação artificial ou adotando um bebê.
Naquele instante uma lágrima correu do canto do meu olho, não queria chorar, mas foi instantâneo, por segundos chorei algumas poucas lágrimas, mas logo o doutor e minha mãe me confortaram, foi quando voltei a sorrir. Naquele instante entendi que não era tempo de chorar mas de sorrir e agradecer, eu estava VIVA e isso era o mais importante.
Logo depois meu marido chegou e me acalentou, me beijou, serenou ainda mais meu coração.
Depois agradeci a Deus em voz alta pelo seu cuidado comigo. E adormeci novamente.
Passei oito dias internadas na Santa Clara, dias muito difíceis p mim, e p quem tava junto, vomitei 7 dias consecutivos, um liquido preto horroroso... ensopava os lençóis, uma agonia, me davam banho, me trocavam, quando menos esperava vomitava novamente... e aí tomava banho na cama, trocavam os lençóis, me arrumavam... mas não demorava muito e tudo se repetia... como se não bastasse, em virtude do soro q não parava, urinava muito, nos primeiros dias estava com sonda, mas depois tinha q levantar... também meus braços ficaram super machucadas, tomei ao todo nos oito dias de internação, 42 soros fora as 4 doses de injeção a cada 6 horas, quando perdiam a veia do soro era um suplicio para reencontrá-la...
Até o 2 º dia do pós operatório, não havia entendido ao certo o que havia acontecido, sabia que estava cirurgiada mas até então não sabia do quê... via todo mundo meio triste, mas não entendia, exceto minha mãe que sempre foi positiva e sorridente, ela me fazia sorrir...
Foi quando nessa manhã desse dia, um dos médicos que fizeram a cirurgia, entrou no quarto p conversar, ele era ginecologista, muito simpático e seguro, começou me falando, que eu era jovem, bonita e abençoada, que Deus havia me dado um grande livramento, e que se tivessem demorado para me abrirem eu não teria sobrevivido, porque quando me abriram, eu estava cheia de pus, retiraram meu apêndice, e minhas trompas, elas estavam completamente comprometidas, se desmanchavam, ele relatou que isso havia lhe impressionado muito, que limparam os demais órgãos e que a partir de agora, o sonho da maternidade na minha vida poderia acontecer de duas formas, fazendo uma inseminação artificial ou adotando um bebê.
Naquele instante uma lágrima correu do canto do meu olho, não queria chorar, mas foi instantâneo, por segundos chorei algumas poucas lágrimas, mas logo o doutor e minha mãe me confortaram, foi quando voltei a sorrir. Naquele instante entendi que não era tempo de chorar mas de sorrir e agradecer, eu estava VIVA e isso era o mais importante.
Logo depois meu marido chegou e me acalentou, me beijou, serenou ainda mais meu coração.
Depois agradeci a Deus em voz alta pelo seu cuidado comigo. E adormeci novamente.