"... seja para que lado for que eu me volte, não consigo fazer o bem. Quero, sim, mas não consigo. Quando quero fazer o bem, não faço; e quando procuro não errar, mesmo assim eu erro." (Bíblia Viva - Romanos 7: 18 e 19).
Estive esses dias analisando a composição estrutural e essencial dos relacionamentos a minha volta, e é óbvio, que também os meus relacionamentos diversos, e pude perceber quão falíveis e perecíveis são os que estão construídos na superficialidade das palavras e dos atos, pois eles desmoronam rapidamente se desnudam com palavras agressivas, e doloridas, e trazem em si loucura e desvario, porque estavam cobertos por uma capa aveludada de falsidade.
Talvez, para algumas pessoas esses tipos de relacionamentos sejam mais frequentes e corriqueiros, por isso sejam tão descartáveis e aparentemente saudáveis do que para pessoas que se envolvem com outras pessoas por afeto recíproco, consideração e respeito mútuo, companheirismo, confrontos e soluções plausíveis, ao invés de desconstrução e agressão, pois os relacionamentos verdadeiros quando confrontados em si mesmo, renascem e se revestem de maturidade, e se permitem explicações e avaliações, com a mesma naturalidade que se permitem confronto e encorajamento.
O homem por si só é composto pela natureza pecaminosa, herdada no Éden, contudo existem alguns valores que ao longo dos anos lhe são atribuídos pela personalidade, pela educação, pela construção valoral, e pela busca de um caráter burilado com acertos e erros. As pessoas normais crescem assim, ao meu ver ninguém nasceu pronto e instintivamente e espetacularmente bonzinho, senão a Bíblia teria mentido com relação a humanidade e sua essência.
Contudo, existem pessoas que pensam estar acima dessa realidade factual inerente a toda humanidade, e julgam-se ser naturalmente bons e valorosos, quando penso ou ouço alguém falar sobre isso, imagino sobre que pilares estão arraigados a construção desse ser tão nobre e perspicaz, rs, rs, rs... infelizmente existem de fato, pessoas que se "supervaloram" assim, esquecendo-se de que todo aquele que é nascido da carne é pó, e tem a natureza pecaminosa como todos os homens e mulheres do universo, eles fingem ser o que não são para eles mesmos e vivem a miséria da afirmação de vice querumbis, revestidos de glória, sabedoria e majestade.
Gosto muito do que o Apóstolo Paulo escreve nesse texto, e sempre tenho ele em mente, para não achar que sou alguém essencialmente pura e bondosa, correta e perfeita.
Esse para mim é um dos textos mais realistas do que é a composição humana, portanto esses seres tão realizados, tão centrados, tão valorosos, tão sobrenaturais, nada passam de artificiais, presunçosos, arrogantes, fracos, débeis, loucos e minúsculos diante dos seres reais que existem no mundo desde que o mundo é mundo.
Se afirmam em valores falsos e mentirosos, confabulam engano e traições, dissimulam sentimentos e sensações, sorriem quando de fato choram, zombam do povo de Deus quando na íntegra são motivos de compaixão, porque fingem ser ricos e abastados como a igreja de Laodicéia, realizados, felizes, quando na verdade são pobres, miseráveis, cegos e nus, mentem para si mesmos, e imaginam que seus contos de fadas e suas fábulas impressionam e asseveram o que eles bem gostariam que fossem suas vidas reais.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico. Mas tenho aprendido que nem sempre vale apenas algumas explicações, pois na maioria das vezes as pessoas só ouvem o que lhe convém e isso é lastimável... pois perdemos grandes oportunidades de conhecermos uns aos outros cientes das suas debilidades e das suas potencialidades.
No entanto, tomo o conselho de alguém que sabiamente me disse, renda-se debaixo da mão dAquele a quem todos nós iremos prestar contas, e lance fora seus medos, seus pavores, seus horrores, suas mágoas, sua indiferença, seus pressupostos, seja você mesmo, viva com autenticidade mas com responsabilidade para com o seu próximo, e entenda que nem tudo o que achamos de alguém deve ser falado, não cometa nenhum sincerícidio, por que muitas vezes, eu diria na maioria delas, as pessoas não são o que de fato aparentam ser, e isso é essencialmente o que iremos encontrar no mundo capitalista, nos relacionamentos mercantis, evite disperdiçar farpas contra alguém, se ela te feriu ou te agrediu, entregue a Deus e ore por ela, por que isso fará você crescer no Senhor, ainda que ela não entenda nada disso e despreze suas orações, ame, ore e perdoe, não importa o que os outros digam, preocupe-se em viver de forma que agrade a Deus, perdoe todos os que te ferem, pois assim como você, um dia eles também prestarão contas ao Deus todo poderoso que conhece as intenções dos corações de todos os homens, basta a cada dia seu próprio mal, esquecendo-me das coisas que para traz ficam, corro olhando para o meu Alvo, sabendo que todas as minhas obras não são vãs nEle.
Como diz a canção: É preciso saber VIVER!!!!!
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