quarta-feira, 26 de maio de 2010

Você faz marketing pessoal???

Nem tudo o que se vê, necessariamente é o que contém...

Você é marqueteiro ou não?

Hoje vivemos no mundo dos rótulos...
Compramos pela marca dos produtos...
O conteúdo já nem interessa mais...
Se tem uma boa aparência, compramos...

Uma boa propaganda, faz o negócio acontecer ...
Ainda que depois, renda alguns prejuízos,
Para o anunciante inescrupuloso que oferece além do que obtém...
O que interessa na íntegra é a venda...
O fechamento do mês...
O progresso do capitalismo...
A comissão...
O anúncio...
As cores...
A animação...




As propagandas por exemplo de grandes marcas de bebida,
Sempre trazem pessoas bonitas, felizes, sempre tomam a forma dos relacionamentos
Que podemos ter, além daqueles que já temos...
Para os telespectadores, bebida e cigarro, rima com pegação, festa, prazer, mulher "boa" e facinha...
Diferente daquelas que habitualmente temos em casa, 
Cozinhando, passando, nossas Amélias de plantões,
Os espertos... até os baixinhos... conseguem pegar todas...
Minha nossa não sei como alguém bebe algo
Que seu slogan mesmo diz, "desce redondo"...
E assim bebida rima com destruição, prostituição, desvalorização, substituição...
Você consumidor se realizando em prazeres excepcionais que aqueles momentos instantaneos oferecem...
E Satanás como mestre do ilusionismo e da mentira rouba a dignidade, os sonhos, os valores...
Até torná-los seus intrumentos de auto destruição...


Em todos os contextos, a imgem fala mais que mil palavras...
O texto sublima a realidade surreal...
O preço pago, é mínimo frente ao lucro da obtenção da venda do produto...
A verdade é relativa...
O que é bom para você, pode não ser para mim...
Enfim... tudo depende do seu ponto de vista...


A beleza está até mesmo naquilo que não vemos como belo,
Um rosto pálido, um corpo gélido, frio, sombrio, sem vida,
Uma casa velha, antiga, suja,
Um amontoado de tijolos, uma rua vazia,
O belo que compõe a paisagem do anuncio,
Nem sempre reflete a beleza,
Mas comunica a informação necessária para a venda...


Precisamos fugir dessa prática dos rótulos mentirosos...
Rotulamos as pessoas,
Pelo que ela nos oferecem através da imagem que refletem...
Se alguém está triste ou angustiado,
Logo nós descartamos,
Pois essas pessoas não refletem o brilho da glória de Cristo,
Se estão desorientadas, também as descartamos,
Pois elas também não fazem alusão ao caminho de Jesus...
Se estão apáticas, logo as substituímos nas nossas rodas de amigos,
Pois não investimos nosso tempo com pessoas desinteressantes...
Ou seja, a economia capitalista substituiu a economia divina,
Nos nossos relacionamentos, só têm lugar os vencedores,
Os que vendem a imagem saudável, feliz, realizada, satisfatória,
Para os sermões que pregamos...
Só nos esquecemos de uma coisa...
Um detalhe...
O Evangelho de Cristo, se baseia numa via dolorosa,
Se nossa mensagem é Cristocentrica,
Ele foi o homem de dores,
Que sofreu por nós,
Que não tinha onde reclinar a cabeça,
Não tinha ouro nem prata,
Nem uma imagem que impressionava,
Pela beleza ou ostentação,
Ele chorou, se angustiou, ficou profundamente triste,
Sentiu-se fraco, sozinho, desamparado também...
Não sei quem você tenta ser...
Ou imitar...
Eu prefiro ser humana...
Discípula de Cristo...
Sofro, choro, me angustio, fico profundamente triste...
E em alguns momentos me retiro de cena para orar...
Em secreto... no meu deserto particular...
E lá me reabasteço e vejo onde errei, me conserto e me levanto...
Para continuar de onde parei...


Os títulos fazem parte da vida de muitas pessoas, 
Eles dignificam alguns,
Minimizam outros,
Trazem honra e desonra,
Trazem alegria, autoridade e submissão,
Irrestrita ou não...
Na minha vida, escolhí, abdicar de muitos títulos...
Corro em busca de um título MAIOR para mim...
O de SERVA INÚTIL, 
Que mesmo fazendo tudo o que estava ao meu alcance...
Ainda era nada para Aquele que me deu tão grandiosa salvação!!!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A necessidade de solidão, silencio e obscuridade




A superficialidade é a maldição de nosso tempo. A doutrina da satisfação instantanea é, antes de tudo, um problema espiritual. A necessidade urgente hoje não é de um maior número de pessoas inteligentes, ou dotadas, mas de pessoas profundas.
A vida profunda é um assunto muito admirado mas pouco vivenciado. Cantamos as virtudes, mas não a praticamos. Ansiamos por água que mata a sede, mas dificilmente mergulhamos em seu poço. Aprovamos os beneficios que promove, mas nosso estilo de vida frenético reduz a sua importancia. A não ser que sejamos compelidos pelo Senhor a aceitar os ingredientes da vida escondida em Deus, seja durante um período prolongado de doença ou devido a um evento extraordinário, a profundidade do caráter, permanece um sonho distante.
A vida marcada pela profundidade só pode ser cultivada em longos períodos de tempo passados em solidão, silencio e obscuridade - conceitos esses, estranhos, para os que vivem na velocidade da luz.
Uma pesquisa pelas Escrituras revela que aqueles a quem DEus usou grandemente eram quase sempre preparados para essas experiencias durante períodos de solidão, silencio e obscuridade. Moisés. Tendo crescido num ambiente prestigioso da corte suntuosa do Faraó, preparava-se para abraçar um futuro político notável. Depois de assassinar um cidadão egipcio, todavia, Moisés fugiu para as planicies de Midiã, onde se casou com a filha de uma sacerdote local. Ele passou os quarenta anos seguintes cuidando dos rebanhos de ovelhas do seu sogro. Não foi senão aos 80 anos que Deus finalmente tirou da obscuridade o ex-principe egipcio que se tornara pastor e colocou-o nos anais da grandeza. Sim, você leu corretamente: ele tinha 80 anos.
Davi. Ungido rei de Israel quando adolescente, não subiu ao trono aos 30 anos de idade. Depois de sua heróica vitória sobre Golias, passou os treza anos seguintes como fugitivo, escondendo-se nas cavernas de En-Gedi do rei Saul, que quase enlouquecera de inveja dele. Alguns dos apreciados salmos de Davi nasceram durante essa dura prova na solidão. Na maior parte do tempo ficou na obscuridade, sobrevivendo no deserto da Judéia, um dos mais rudes e inóspitos territórios do mundo.
José. Lançado na prisão por causa de falsas acusações da sedutora mulher de Potifar, cujo assedio agressivo ele rejeitou de diversas vezes, o homem deve ter sentido-se injustiçado e abandonado. José passou alguns anos nas prisões do Egito imaginando se voltaria a ver novamente a luz do dia. Embora, sua condenação fosse injusta, José aprendeu muito na cela da prisão.
Elias. De pé diante de Acabe, transmitiu corajosamente o seu oráculo e juízo. Não cairia chuva nem orvalho sobre o reino enquanto não se arrependessem. A fim de proteger seu fiel profeta de uma vingança certa, o Senhor escondeu Elias junto a um ribeiro chamado Querite. Ele ficou ali, a leste do Jordão, apenas na companhia de corvos, que Deus usou para levar alimento para o profeta exausto. Para desânimo de Elias, o ribeiro de águas secou, como acontecera com a sua vitalidade espiritual e emocional. Mas Deus havia preparado aquele retiro espiritual junto ao ribeiro como lugar de renovação para o esgotado profeta.
Todos os hoemns de Deus, passaram pela desaprovação e julgamento humano, foram perseguidos, mal interpretados, alguns foram presos, outros precisaram fugir para os desertos, para que assim aprendessem a confiar e depender do Senhor somente.
Nosso problema é a cegueira de nossa perspectiva. Nós nos julgamos cheios de recursos, talentosos, articulados, responsáveism eficientes. Por que então parar? Porque fazer uma pausa? Temos assuntos importantes a tratar, reuniões a comparecer, números a digerir, programas a inaugurar, estamos tão envolvidos em um ativismo tão absurdo, que quando paramos por um instante para reavaliarmos nossas expectativas, planos, sonhos, projetos, interpretações, leituras e tudo o que nos tire por alguns dias dos nossos afazeres, logo somos vistos como irresponsáveis, medrosos, fujões, inconstantes, etc e tal. É notável o que podemos realizar apoiados em nossa engenhosidade humana, contudo é sempre bom pausar, analisar, reestruturar e recomeçar. Aprimorar com excelencia.
Se somos convocados por Deus para tal grandiosa obra da proclamação do Evangelhos, temos ter convicção, de que não somos Super Homens, nem Mulheres Maravilhas, e falhamos, ficamos em dúvidas, titubeamos, erramos, e recomeçamos consertando os erros e pendencias como todos os notáveis heróis da fé fizeram. Você é humano, portanto não tema seus fracassos e perdas. Hoje é o dia de reavaliar e recomeçar.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Minha família, meu mundo, minha base, meu suporte, minha lembrança mais plena!

Nascí num lar evangélico, meu pai foi presbítero de uma denominação durante muito tempo, um homem exemplar, idôneo, capaz, pregador nato, de testemunho fiel, excelente pai, marido, filho também, companheiro profissional, contudo um homem temperamental como Pedro e zeloso do bem, contudo hoje os Pedros devem permanecer calados, para não perder seus amigos e sua igreja, ele contudo não se calou, foi julgado pelo "clero" inapto para o evangelho, foi caluniado, difamado, mal interpretado e sentenciado ao desprezo humano, tudo o que comumente não vemos nem ouvimos nos púpitos, contudo ele soube permanecer inabalável no Senhor, se entristeceu mas não sucumbiu, antes se aprofundou nas raízes do evangelho simples e tornou-se pregador intinerante e com maior convicção continuou a pregar a palavra, indo aos lugares desprezados pela maioria dos engravatados, hoje é um pastor de ovelhas nos campos distantes, cambaleantes, fracas, com fome e que sofrem de inanição, um homem além do seu contexto decepcionante, um servo que não amou mais seu orgulho e sua defesa, um homem que reconstruiu um altar em ruibas nas suas pregações. Minha mãe uma mulher maravilhosa, incrivel, inteligente, amiga, meiga, prestativa, alegre, divertida, batalhadora, perspicaz, entusiasta, e uma eximel pregadora da palavra, da maneira dela é claro. Somos sete irmãos, vivemos nossos dias de infancia e juventude numa bela casa, confortável, bastante visitada e alegre. Também muito colorida. Nos descobrimos talentosos. Ainda crianças, pregávamos, tocávamos e cantávamos nossos hinos preferidos com nossos pais, em casa, na igreja, na rua, nas viagens, no nosso carro, nos piqueniques que fazíamos, éramos uma grande família.
Crescemos, e muita coisa mudou. Cada um seguiu seu rumo, mudou de cidade, buscou seus interesses, e a história seguiu outra direção. Nos tornamos individuais, partidários, nos separamos.
Nossos pais nos ensinaram o caminho do Senhor, nos amaram, nos respeitaram, nos fizeram crescer no Senhor, nos instigaram a pregar o evangelho desde cedo, nos fizeram líderes em potencial, contudo alguns de nós se perdeu nesse interim contextual.
Hoje desfrutamos do cuidado de Deus, mas não como antes, vemos tudo com outros olhos, olhos mais vorazes, mais críticos, mais sofridos, mais emaranhados de lágrimas e decepções, mas o brilho dos olhos dos nossos pais ainda reluzem, não sei como, mas ainda cintilam esperança de dias melhores.
Quando Deus nos leva ao deserto é melhor mesmo irmos sozinhos, ou estarmos com alguém de nossa extrema e estreita confiança, senão corremos o risco de nos perdermos em nós mesmos.
Basta a cada dia seu mal. A palavra nos adverte. Por mais dificil que seja seu dia, ele acaba, e ao amanhecer, o por do sol, traz consigo a gloria de Deus e anuncia a majestdade e graça do outro dia que se inicia.
O Senhor é sol e escudo, graça e glória para os que o temem, nenhum bem sonega aos que nele confiam.
Eu confio no Senhor e sei em quem tenho crido, e sei que Ele é poderoso para ressuscitar meus mais adormecidos sonhos e me fará andar altaneiramente sobre qualquer desilusão noturna.
Por mais que o inimigo tente paralisar os servos do Senhor, ele não detém a marcha trinfante da Igreja invisível que caminha, ora cambaleante pelos constantes ataques, ora invencível pela firmeza dos passos do homem e da mulher que ama e ouve ao Senhor acima de tudo, que não partilha de jogos com cartas marcadas, votos comprados, profetas calados, cegos e indiferentes ao pecado que tão vorazmente destrói a comunhão das igrejas e arrasta ovelhas ao matadouro, em nome dos interesses próprios, do individualismo exacerbado, do Eu subliminar, do riso falso, do abraço traiçoeiro, do enxugar das lágrimas exultantes. Deus é contigo e te fará ver além daquilo que você sente, da dor que aperta, fé faz existir, creia e verá a glória de DEus, nessas ciscunstancias adversas. Tudo pode te faltar, apenas o Senhor não te faltará jamais. Sede sóbrios e constantes, vigilantes, sabendo que vossa obra não é vã no Senhor, ele é teu general e foi ele quem te alistou para essa guerra. Levante-se e arme-se do amor de DEus que é indestrutivel e poderoso para guardar seu depósito até o dia final. Fiel é que te prometeu.