Não julguemos uns aos outros, para não sermos injustos com ninguém, seja sempre nossa palavra temperada pelo vínculo da paz, para que não caiamos em tentação, por mais difícil que seja a convivência hoje com as pessoas, as vezes por cinco segundos, de destempero, perdemos a graça, e cometemos erros que ecoam por longos anos, se infringirmos regras, e cometemos desatinos, sem antes refletirmos nas nossas atitudes de ação, esquecendo-nos, que toda ação provoca uma reação, somos humanos, relacionais, pessoais, singulares, e por isso, por mais que imaginemos ser adultos, inúmeras vezes retrocedemos as práticas infantis, mas isso não significa dizer que não crescemos, mas que somos falhos.
Somos réplicas de um único modelo perfeito, sempre gosto de me lembrar disso, por mais que me esforce, não atingirei aqui o ápice, a perfeição reside nas alturas, num mundo incorruptível, inacessível nesse momento.
Contudo persevero, correndo, focando no alvo da soberana vocação proposta pelo Mestre Amado, a quem irei prestar contas de todos os meus atos e palavras, por mais que a lógica capital, e a influencia neoliberal me aponte para a produtividade, para a pontualidade, para a lucratividade, para o mercantilismo, para a quantidade qualitativa de acertos, na minha caminhada, percebo que muitas vezes quando se perde é que se ganha, quando excede é que se retrocede, quando se repete é que se alcança, ... não sou adepta da humanização da coisa, nem muito menos da coisificação humana, prefiro enxergar PESSOAS, e vislumbrar e me deliciar com relacionamentos frutíferos e reais, isso é algo que a dor e a gargalhada me fizeram perceber.
Prefiro ser EU mesma, assim, do meu jeito, do que tentar ser alguém que impressione ou barganhem, para impressionar... quando as palavras não falam, a convivência por si só revela, e para mim, isso basta, sei quem sou e onde pretendo e vou chegar e conheço bem as pessoas que tenho ao meu lado e amo muito cada uma delas exatamente como são.