sábado, 23 de junho de 2012



O Reino de Cristo é um reino, é estranho dizê-lo, no qual as leis do rei, não estão nenhuma delas, escritas em papel. As leis do rei não são proclamadas pela boca do arauto, mas escritas no coração. Você não percebe que na narrativa Cristo manda seus servos ir e pegar seu corcel real, tal qual ele estava, e esta era a lei: "Soltai-o e deixai-o ir?" Mas onde estava escrita a lei? Estava escrita no coração do homem a quem pertenciam a jumenta e o jumentinho, pois ele imediatamente disse: "Deixai-os ir" cordialmente e com grande alegria; ele pensou ser uma grande honra contribuir para a cerimônia real deste grande Rei de paz. Assim, irmãos, no reino de Cristo você não verá nenhum enorme livro de leis, nem juristas, nem procuradores, nem advogados que necessitem esclarecer a lei.
O livro da lei está aqui no coração, o advogado está aqui na consciência, à lei está escrita não mais em pergaminho, nem mais promulgada e escrita, como foram os decretos de Roma, sobre aço e aflição, mas sobre as tábuas de carne do coração. A vontade humana é persuadida à obediência, o coração humano é moldado à imagem de Cristo, seu desejo se torna o desejo de seus súditos, sua glória seu alvo principal, e sua lei o maior deleite de suas almas. Estranho reino este, que não necessita de nenhuma lei, salvo aquelas que são escritas sobre o coração de seus súditos.
Estranho ainda, como alguns pensarão dele, este era um reino no qual riquezas incertas não partilham o que quer que seja de sua glória. Lá vai o Rei, o mais pobre de toda a classe, por que aquele Rei não tinha onde reclinar a cabeça. Lá vai o Rei, o mais pobre de todos, sobre o jumento de outro homem que ele tinha emprestado. Lá vai o Rei, alguém que está para morrer; desprovido de seu manto para morrer nu e exposto. E ele ainda é o Rei do seu reino, o Principal, o Príncipe, o Líder, o Coroado de toda a geração, simplesmente porque ele tinha o mínimo. Ele era quem tinha dado mais aos outros e retido o mínimo para si mesmo. Ele que era o menos egoísta e mais abnegado, ele que viveu o máximo para os outros, era o Rei deste reino. E olhe para os cortesãos, olhe para os príncipes! Eles eram todos pobres também; eles não tinham nenhuma bandeira para colocar do lado de fora das janelas, então eles lançaram suas pobres roupas sobre as sacadas ou as penduraram das janelas quando ele passava.
Eles não tinha púrpura brilhante para fazer um tapete para os pés de seu jumento, então eles lançaram suas próprias roupas surradas no caminho, eles espalharam ao longo do caminho ramos de palmeira que eles podiam facilmente obter das árvores que guarneciam a estrada, porque eles não tinham nenhum dinheiro com o qual custear a despesa de um grande triunfo. A cada caminho este era um pobre fato. Nenhum brilho de ouro, nenhuma bandeira ostentada, nenhum soprar de trombetas de prata, nenhuma pompa, nenhuma circunstância! Era o triunfo da própria pobreza. Pobreza entronizada sobre o animal próprio da pobreza cavalgando através das ruas. Estranho reino este, irmãos! Eu creio que nós o reconhecemos - um reino no qual aquele que é o principal entre nós, não é aquele que é mais rico em ouro, mas aquele que é mais rico em fé; um reino que não depende de nenhum rendimento exceto o rendimento da divina graça, um reino que oferece a cada homem sentar-se sob sua sombra com deleite, seja ele rico ou pobre.


C.H.Spurgeon.

sexta-feira, 22 de junho de 2012



Não julguemos uns aos outros, para não sermos injustos com ninguém, seja sempre nossa palavra temperada pelo vínculo da paz, para que não caiamos em tentação, por mais difícil que seja a convivência hoje com as pessoas, as vezes por cinco segundos, de destempero, perdemos a graça, e cometemos erros que ecoam por longos anos, se infringirmos regras, e cometemos desatinos, sem antes refletirmos nas nossas atitudes de ação, esquecendo-nos, que toda ação provoca uma reação, somos humanos, relacionais, pessoais, singulares, e por isso, por mais que imaginemos ser adultos, inúmeras vezes retrocedemos as práticas infantis, mas isso não significa dizer que não crescemos, mas que somos falhos.
Somos réplicas de um único modelo perfeito, sempre gosto de me lembrar disso, por mais que me esforce, não atingirei aqui o ápice, a perfeição reside nas alturas, num mundo incorruptível, inacessível nesse momento.
Contudo persevero, correndo, focando no alvo da soberana vocação proposta pelo Mestre Amado, a quem irei prestar contas de todos os meus atos e palavras, por mais que a lógica capital, e a influencia neoliberal me aponte para a produtividade, para a pontualidade, para a lucratividade, para o mercantilismo, para a quantidade qualitativa de acertos, na minha caminhada, percebo que muitas vezes quando se perde é que se ganha, quando excede é que se retrocede, quando se repete é que se alcança, ... não sou adepta da humanização da coisa, nem muito menos da coisificação humana, prefiro enxergar PESSOAS, e vislumbrar e me deliciar com relacionamentos frutíferos e reais, isso é algo que a dor e a gargalhada me fizeram perceber.
Prefiro ser EU mesma, assim, do meu jeito, do que tentar ser alguém que impressione ou barganhem, para impressionar... quando as palavras não falam, a convivência por si só revela, e para mim, isso basta, sei quem sou e onde pretendo e vou chegar e conheço bem as pessoas que tenho ao meu lado e amo muito cada uma delas exatamente como são. 

sexta-feira, 15 de junho de 2012



Memórias metafóricas...

Nosso ontem revela muito do que se perdeu e pouco do que conquistamos,

Ele traz em si, marcas de um passado, que na maioria das vezes queremos esquecer,

Por grandes bobagens feitas, bagagens carregadas de irresponsabilidades e Inconsequências, prazeres furtivos, partilhados com sei lá quem, sob quais efeitos Alucinógenos, depreciativos, deslumbrantes, estonteantes, segundos de êxtase e Euforia pagos pelos trocados, adquiridos pelo suor derramado ou extorquido pelos Nossos paitrocinadores, que por ora tentam amenizar muitas das situações difíceis Provocadas pela nossa rebeldia e egoísmo, ... 
Hoje, olhando para traz, não tenho lembranças tão agradáveis desses tempos, 
Recordo-me da vergonha do dia seguinte, do cara desconhecido, da amizade Momentânea, algumas vezes da roupa emprestada, pq a minha havia se estragado, 
Ou na fuga pra balada, vai a da amiga mesmo, rs, rs, inconsequências juvenis, 
Em que tudo é de todas e nada é de ninguém, o momento comunista consumista
Que todos os jovens vivenciam, alguns experimentam, outros se aprisionam,
Mas graças a Deus que hoje essa é apenas uma história da minha vida,
Numa página escrita em letras garrafais, de muitas vergonhas públicas, 
Muitos atos insanos, contudo apagados por uma mega borracha,
Que me livrou dessa droga de vida e me tirou de um lamaçal de perdas consecutivas,
Nada nem ninguém pode delimitar, imaginar, calcular o meu prazer de me sentir 
Livre de mim mesmo, das minhas cavernas de horrores, e das prisões que um 
Dia me acorrentaram, hj livre para falar de td isso, sem nenhum temor, vergonha ou Receio, posso lhes testemunhar que não se acende a luz do sol sem vislumbrar
A beleza do criação e sua majestade, lucidamente e gratuitamente,
Numa sensação ímpar de euforia e conquista por ter atingido o ápice
Do auto controle de não me sentir mais sob hipótese alguma seduzida
Pelo som da batida, pelo ritmo, pelas luzes inebriantes, pelos odores e sabores,
Manjares dessa Babilônia, que não me aprisiona mais,
Bom saber que sai dos campos de concentração do Egito, 
E aborreci, expurguei, arg, arg, as cebolas que lá comi.
Obrigada Senhor pela minha nova vida e pelas delicias perpétuas que como na
Tua mesa, não há prazer maior que sentar-se a mesa contigo, 
Entrar na tua casa Pai e ouvir tua voz me dizer, vem filha amada, eu te amo!!!!
Adoro esse som, amo essa música,m, curte aí!!!!