terça-feira, 8 de novembro de 2011

A vida e seus espelhos mágicos...





Hj acordei pensando quão complicado é partilhar sua vida com outras pessoas, por mais semelhanças ou discrepâncias que existam, a ótica do enxergar nem sempre é a mesma, o ouvir, o compartilhar, o lamentar, o expressar nossos gostos, aptidões, sensações, emoções, visões, medos, ... na íntegra expor seus desejos, seus medos, sua essência, ás vezes nos faz retroceder em alguns pontos, que deveriam estar ali postos como pontos de partidas iniciais, avalanches em potencial de ideais a realizar, contudo nos paralisam, diante do realismo frio, inóspito, egoísta, pessimista, monocromático de pessoas que vivem no preto e branco da vida, pragmatizando aquilo que deveria possibilitar sonhos, desafios, sorrisos, conquistas, realizações... fico imaginando como deve ser sem graça a vida daqueles que APENAS reclamam, cobram, enxergam os erros, falam de problemas, não curtem dias de descanso, feriados, festas comemorativas, não conseguem por uma música e ouvir a canção por inteiro, a melodia, cada acorde, o som que ela produz no homem interior, a emoção que ela desperta, ... tenho flutuado num espelho sobre uma água cristalina, tenho me olhado todos os dias, tenho sorrido e cantado, tenho agradecido a quem de fato é o Meu TUDO, ainda que as águas estejam ali e eu tenha por alguns momentos medo de cair e me desequilibrar, tenho visto a beleza do espelho que reluz minha imagem, ainda que por uma ótica jamais vista, e tenho visto a água pela qual tenho flutuado, e acredito que isso não é sublimar, eu chamo isso, de satisfazer-se realizando coisas simples com um sentido maior numa situação imprevisível, equilibrar-se sobre o desconhecido, contudo sem temê-lo. Gosto de todas as cores, de muitos aromas, de flores, de animais, mas sobretudo amo PESSOAS, elas me fascinam, adoro ouvi-las mas tb ser ouvida por elas, não curto monólogos, acho textos sem graça, machistas, egoístas, gosto de discutir idéias, sonhos, planos, me relaciono com pessoas e uso objetos, que para mim, na maioria das vezes são tão descartáveis, mas relacionamentos devem ser cultivados, regados, tratados, podados e muitas vezes apenas observados e admirados. Sempre gosto de repetir, SONHAR é essencial para ser FELIZ e REALIZAR-SE, qdo os sonhos acabam, acabam-se também os planos, os objetivos, os ideais, perde-se o sentido, perde-se a cor.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Aprendendo com esse homem... mergulhemos pois nas águas purificadoras...

II Reis 5:1-14


Naamã era um homem que possuía um cargo elevado na Síria, era capitão do exército, mas ao mesmo tempo era exposto a todos sua enfermidade, pois era leproso. Sabemos que o maior desejo de alguém doente é a a cura e com Naamã não foi diferente. Assim que soube alguém em Israel que pudesse curá-lo, dirigiu-se para lá. Ao chegar na casa do profeta Eliseu, recebe a mensagem de banhar-se no rio Jordão. Naamã, após o convencimento de seus servos, resolve obedecer, banhando-se 7 vezes naquele rio e assim fica curado.

O que essa história nos ministra?

- Que os pensamentos de Deus não são como os nossos: muitas vezes achamos que a forma como Deus irá operar será a que imaginamos, mas vemos pela história de Naamã que não foi assim. Possivelmente Naamã achava que receberia uma oração do profeta e sairia curado, no entanto, ele nem ao menos foi recebido pelo profeta.

- Que a obediência tem que estar acima de nossas sugestões: quando Naamã descobre que deve ir ao Jordão, sugere outros rios mais limpos do que aquele para banhar-se. O rio Jordão não era o que Naamã poderia visualizar como fonte de cura, no entanto, o Senhor queria ministrar a este homem que a obediência está acima de tudo. Lavar-se no Jordão era sinonimo de se humilhar. Naamã precisou expor sua nudez, sua lepra diante daqueles que estavam sob sua autoridade e tudo isso num rio considerado sujo.

Os pensamentos de Deus não são os nossos. Talvez hoje você ache que tenha alguma idéia genial para apresentar a Deus e talvez crê que os milagres de que necessitas virão apenas dos lugares que você considera bons e melhores. No entanto, a história de Naamã nos mostra que Deus opera por meios e formas que muitas vezes não nos agrada e que não esperamos.