segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Diga não a Violência doméstica
Esse é um tema bastante atual nos últimos meses, todos os dias vemos mulheres sendo ameaçadas de morte, sofrendo maustratos, espancamentos, agressões físicas e emocionais, de homens que deveriam protegê-las, amaá-las, cuida-las, tratá-las como mulheres que são.
É complicado entender como tudo acontece...
Por que no inicio ninguém consegue detectar o agressor, porque ele sorrí para vc, lhe dá presentes, lhe beija, lhe faz juras de amor, lhe admira, lhe possui, lhe conquista, mas ao passar dos anos, tudo começa a mudar, é uma palavra depreciativa aqui, um palavrão ali, um empurrão, uma noite solitária chorando em casa, enquanto ele está no bar enchendo a cara com os amigos, quando chega quebra o banheiro, a televisão e tudo mais que está a frente, vc como um bicho acuado finge não ver, e ele como um animal sujo enlameia seus lençóis, não sei que tipo de relação é essa, só sei que ela tem vitimado muitas mulheres, que não conseguem se livrar dessas pestes de maridos.
Fico pensando se esse homem, realmente é homem, pois alguém que perde horas num bar com outros homens, ou numa boca de fumo, gastando dinheiro, ficando fedido, bebado, alucinado, agressivo, desfigurado e irracional, pode ser chamado de Homem realmente.
Num contexto como esse, estão inserida várias mulheres, queperdem anos de suas vidas, se dedicando a pessoas que não se dedicam a elas, que não constrõem um lar, que as espanca, e molesta quando não fisicamente, mas moralmente seus filhos, quando os utensílios da casa e lhes causa dor, espanto e vergonha.
Essa infelizmente é a realidade de várias brasileiras, e só este ano na Paraíba já foram vitimadas mais de 30 mulheres, que oficialmente foram agredidas e mortas pelos seus companheiros, e essa é uma realidade que atinge mulheres de todas as classes sociais, cores e níveis.
Não sei como podemos ajudá-las, só sei que é uma lamentável realidade, em que toda a sociedade deve se mobilizar para ao menos tentar coibir toda essa onda de violencia contra a mulher. Se você sabe de algum caso, denuncie, encoraje essa mulher a mudar de atitude, exerça sua cidadania e ofereça-lhe se preciso for até abrigo, mas não esteja inerte a tal situação.